Estamos iniciando a OpAmazonia: Divisão do Pará
Por @Kally_Anonymous
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Os governos estaduais do Brasil são centralizadores e desiguais, pois a forma de eleição é quantitativa e não distrital, ou seja, o partido que tem mais voto ganha as eleições, esses políticos acabam respondendo apenas aqueles que patrocinam sua campanha e atende a esses interesses e não aos interesses do povo.
Na Democracia direta e participativa os representantes seriam por região e responderiam diretamente a população que o elegesse e o povo poderia decidir em que leis e em que localidades o poder publico deveria atuar.
Não queremos mais políticos usurpando a dignidade do povo, ou pessoas que irão desconsiderar a história e a divisão natural para beneficiar apenas uma elite econômica que querem apenas explorar ainda mais as riquezas naturais.
No Estado do Tapajós, a principal fonte econômica vai ser a agro-industria, soja e pecuária, das quais os grandes agro-pecuaristas são os principais patrocinadores da criação do estado do Tapajós, o mesmo acontece com as indústrias mineradoras no estado do Carajás.
Carajás abocanharia as Minas de cobre em Marabá e Canãa dos Carajás e a mina de ferro do município de Parauapebas, maior produtora de minério de ferro do mundo, explorada pela empresa Vale.
Não queremos nem o governo atual do Jatene e nem de mais dois estados.
Diga não a corrupção e aos políticos em geral.
O dinheiro compra as nossas vidas, os nossos corpos, o nosso trabalho...
The money buy our lives,our bodies,our job
El dinero compra nuestras vidas, nuestros cuerpos, nuestro trabajo ...
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"O Povo não deve temer o seu Governo, o Governo é que deve temer o seu Povo"
The People do not have to be afraid of the goverment,the goverment should be afraid of his our people
"La gente no debe temer a su gobierno, es que el gobierno debe temer a su gente"
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Você é a Anonymous
You're anonymous
Usted es totalmente anónimo
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Você não Esquece,
You do not forgive
No lo olvides
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Você não perdoa,
You do not forget
Vosotros no perdonáis,
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Esperem por Nós!.
Expect Us
Esperen nos
Não sei nem como começar a responder. Bem, vamos lá:
ResponderExcluir1. Não se pode repudiar a forma de governo. Não se deve ir contra o poder político constituído legalmente. A alternativa é a anarquia, que é muito pior para sociedades complexas.
2. Deve-se lutar sim pela transparência (não só financeira, mas de decisões) e eficiência do Estado. Tá faltando foco aqui nessa luta.
3. Quanto ao dinheiro gasto na criação dos Estaodos, ele será bem gasto. Haverá, claro, desperdício, mas a maior parte será gasta para a criação de infraestrutura que todo Estado deve ter. Fóruns de justiça, unidades locais de órgãos federais, fiscalização, etc. Isso é caro, e isso tá faltando no oeste do meu Pará, assim como no sul do Estado.
4. Não será iniciado um ciclo de desmatamento e roubos nos novos Estados. Pelo contrário. Hoje, a roubalheira é geral. Por isso a Amazônia, mesmo tão rica, não consegue levar qualidade de vida aos seus cidadãos.
5. Os órgãos de fiscalização não têm estrutura suficiente para chegar a todos os cantos do Estado. Eu sei porque trabalho em um. Com a criação dos novos Estados, o governo terá obrigação de injetar dinheiro neles, criando uma infraestrutura que, se não perfeita, será melhor do que tem hoje.
6. A agricultura não é malvada. Ela é boa. É o que permite que tenhamos comida na mesa. Só precisa ser bem fiscalizada. Novamente, infraestrutura e aparelhamento do Estado são necessários. E isso o interior do Pará não dispõe.
7. Interesses escusos na divisão. Claro que há. Em toda questão há. Mas também há uma turma de ladrões que hoje se aproveitam da falta do poder público no interior para cometer suas vilanias, e eles estão lutando contra essa divisão. Ou vocês pensam que o interior do Pará é uma maravilha pra se viver? Que todo mundo é feliz, puro e está em harmonia com a natureza?
8. Outras divisões do Pará. Amapá e Maranhão eram Pará, sabiam? Apesar de todos os problemas atuais, é melhor que estejam separados. Assim, pode-se tratar melhor os problemas característicos de cada região.
9. Outras divisões de Estado. O norte de Goiás só começou a se desenvolver quando se transformou em Tocantins. Palmas é uma cidade planejada, bem estruturada e que vai crescer muito. Pergunte pra algum habitante da região se ele acha que era melhor ter ficado junto de Goiás. Assim como o estado remanescente também está melhor.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão podemos banalizar, muito menos naturalizar o que fundamentalmente está errado, o que é falho, falho não quer dizer que não seja funcional a manutenção desse sistema perverso qual vivemos toda hora a questioná-lo. O texto mais acima parece uma receita: numerando itens, de forma simplista tenta não complexificar um emaranhado de questões que são de fato bastantes complexas. Nunca avalie a história pelo "se", a estrutura econômica, social,política sabemos muito bem a quem interessa, não é ao povo, o discurso se hornamenta com palavras bonitas para o povo. A divisão do Pará vem atender interesses muito maiores que oferecer qualidade de vida ao povo, ou levar justiça a onde não existe, e aonde existe? A mesma Justiça que falta aí ou ali, falta no Planalto Central. E fala de que agricultura? A monocultura, a pecuária latifundiária? Essa não nos sustenta. Temos comida a mesa, e outros tantos milhões não tem nada, e se o nosso "luxo" de um prato de comida a mesa justifica a desigualdade de uma grande maioria, não resolvemos nada. E ainda esperamos que os políticos engravatados com suas canedatadas resolvam nosso problemas. Temos muita terra, muita riqueza, concentrada! Seja no menor Estado do mundo, dentro dessa perspectiva que transforma pessoas em números, mercadorias, a massa será sempre subjugada aos "poderosos". Estamos falando de um grande ônus, que os cidadãos terão que pagar, um ônus que promete a bonança - 500 de promessas. Ausência do Estado justifica a criação de outro? Isso é um tanto paradoxal e estranho. Breves reflexões!
ResponderExcluirnão é apenas bauxita e ouro!!
ResponderExcluirhttp://revistadeciframe.com/2010/03/01/niobio-a-riqueza-que-o-brasil-despreza/
Respondi todas suas duvidas nesse post
ResponderExcluir@Luciano Pinheiro
http://opamazonia.blogspot.com/2011/12/resposta-ao-comentario-de-luciano.html
Eu tinha respondido, mas acho que deu um problema no blogspot. Deixa pra lá, talvez tenha sido melhor mesmo.
ResponderExcluirComo disse o Renato, não dá pra expor toda a complexidade das argumentações aqui. Só ia me desgastar e ser xingado.
:/
Boa sorte com a Op.
Luciano, acho que ninguém por aqui lhe xingaria. Mas a Kally lhe respondeu com uma postagem. Viu?
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